Levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geográfica e Estatística) aponta que o Maranhão, sob o governo de Flávio Dino
(PCdoB) desde janeiro de 2015, segue como o estado do país com a maior
quantidade de pessoas com rendimento abaixo da linha da pobreza e da extrema
pobreza.
Os dados são SIS (Síntese de Indicadores Sociais),
referentes ao ano de 2018, divulgados nesta quarta-feira 6.
Segundo os números, no ano passado, o país ainda tinha 13,5
milhões de pessoas em extrema pobreza, com o Maranhão permanecendo na liderança
do ranking. O estudo aponta, ainda, que a pobreza atinge sobretudo a população
preta ou parda.
No estado, diz o IBGE, o rendimento domiciliar de 20% da
população maranhense é de apenas R$ 145 por mês, e 53,0% da população possui
renda mensal per capta de R$ 420.
A linha é definida pelo Banco Mundial —que é a métrica
adotada pelo IBGE—, que considera em pobreza extrema aqueles que vivem com até
US$ 1,90 por dia, ou seja, o equivalente a R$ 145 por mês. Por outro lado, são
considerados pobres aqueles que tem o PPC (paridade do poder de compra) menor
que US$ 5,50 por dia, o que equivale a R$ 420 por mês.
Na campanha eleitoral de 2018, durante entrevista à TV
Mirante, o governador Flávio Dino foi questionado sobre a situação calamitosa
vivida pelos maranhenses, completamente contrária ao prometido por ele ainda na
primeira disputa pelo Palácio dos Leões, quando derrotou a família Sarney
apresentando-se ao eleitorado como uma mudança na política e na forma de
governar.
Como resposta, porém, Dino afirmou que jamais garantiu que
tiraria o Maranhão da pobreza extrema. “Eu não prometi esse absurdo, que seria
obviamente algo inviável, algo inalcançável”, disse.
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