O papa Francisco fez homenagens, neste sábado (18), a jornalistas assassinados
no exercício da profissão, afirmando que liberdade de imprensa é um
indicador-chave da saúde de um país.
Em discurso à Associação de Imprensa Estrangeira na Itália,
ele pediu que jornalistas evitassem notícias falsas e continuassem a relatar a
situação difícil de pessoas que não estavam mais aparecendo nas manchetes, mas
continuavam sofrendo, mencionando especificamente as etnias Rohingya, minoria
muçulmana apátrida de Mianmar, e Yazidi, iraquianos perseguidos pelo grupo
extremista Estado Islâmico.“Ouvi sofrendo as estatísticas sobre seus colegas
mortos enquanto faziam seus trabalhos com coragem e dedicação em tantos países,
relatando o que estava acontecendo em guerras e outras situações dramáticas nas
quais tantos irmãos e irmãs do mundo vivem”, disse.
Francisco havia acabado de ouvir a presidente da associação,
Patricia Thomas, da televisão da Associated Press, falar sobre jornalistas
assassinados, presos, feridos ou ameaçados pelo trabalho que fazem. Ela
mencionou Lyra McKee, morta a tiros cobrindo uma manifestação na Irlanda do
Norte, a jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia, morta em um carro-bomba em
2017, além do colunista do Washington Post Jamal Khashoggi, assassinado no
consulado saudita de Istambul no ano passado.
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