Com
o trabalho realizado pelas polícias Civil e Militar, a Secretaria de Estado de
Segurança Pública (SSP) apreendeu aproximadamente 14 toneladas de drogas entre
os anos de 2015 e 2016, sendo que mais de 90% das apreensões são de
maconha.
Os
dados demonstram o esforço da gestão estadual em combater a criminalidade. Com
o combate ao tráfico de drogas no estado, a polícia impediu que mais de R$ 32
milhões fossem gerados ao tráfico com a venda das substâncias ilegais.
Em
2016, foram mais de 11 toneladas de drogas apreendidas, sendo que cinco
toneladas correspondem à destruição de 136 mil pés de maconha.
Os
dados são parciais e quase quatro vezes maiores que o alcançado em 2015, quando
foram tiradas de circulação 3 toneladas de entorpecentes. Os dados de 2016
superam expressivamente, também, os de 2014, quando 2,8 toneladas de drogas
foram apreendidas ou destruídas.
O
aumento nas apreensões é resultado dos investimentos do Governo do Estado em
estrutura e equipamentos na área da segurança pública. “Os esforços da gestão
para qualificar as ações da Segurança influíram diretamente na resolutividade
do trabalho policial e a cada operação os resultados são ainda mais
relevantes”, enfatizou o delegado-geral de Polícia Civil, Lawrence Melo.
A
maconha é a droga mais apreendida e, em 2016, foi responsável por
aproximadamente 90% do total das apreensões – 10,2 toneladas. As demais drogas
– cocaína, crack e outros – somaram aproximadamente 850 quilos. Em 2015, do
total apreendido a maconha foi responsável por 2,3 toneladas, sendo 177 quilos
das demais.
Já
em 2014, apesar do baixo volume das apreensões, a maconha também liderou as
apreensões, foram apreendidas 2,7 toneladas, contra 158 quilos das demais
drogas. “Por ser de fácil cultivo e baixo preço, a maconha é a mais consumida”,
explicou o titular da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico
(Senarc), delegado Carlos Alessandro.
As
melhorias estruturais no sistema de segurança contribuíram também para o aumento
das prisões e das armas apreendidas. Em 2014, foram 118 pessoas detidas e 17
armas apreendidas por este crime. Em 2015, os registros aumentaram para 159
prisões e 25 armas ilegais tiradas de circulação. Os dados cresceram em 2016
com 231 presos e 43 armas apreendidas. O total de detidos inclui os mandados de
prisão cumpridos.
A
implantação da Senarc, em agosto de 2015, qualificou o processo de investigação
culminando com o aumento das apreensões. A criação do canal de denúncias via
WhatsApp – (98) 9.9163-4899 – que funciona todos os dias, 24 horas, se soma às
medidas na área da segurança para potencializar as operações contra as drogas.
Apreensão
recorde
Outra
ação relevante no combate ao tráfico de drogas e que representa a maior
apreensão da história do Maranhão, ocorreu em 11 de janeiro deste ano, quando
mais de 2,3 toneladas de maconha foram apreendidas em operação conjunta das
Polícias Civil e Militar. O montante é resultado da desarticulação de
organização criminosa chefiada por Darlan Guajajara de Sousa, 36 anos. De
acordo com a polícia, a droga foi encontrada na Aldeia Felipe Boner, município
de Jenipapo dos Vieiras. Outras seis pessoas foram presas, todas da aldeia e
apreendidos três veículos e cinco armas de fogo.
A
investigação, coordenada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de
Barra do Corda, durou quatro meses e teve como foco o combate ao tráfico de
drogas, receptação de veículos roubados, organização criminosa e corrupção de
menores. Os suspeitos podem responder por tráfico de drogas, associação para o
tráfico e posse ilegal de arma de fogo.
Reforço
contra as drogas
A
Senarc iniciou há três meses as atividades com o apoio de cães treinados e já
alcançou a marca de quase 300 quilos de maconha apreendidos. O setor de cinofilia
conta com cães treinados especificamente para farejar e encontrar drogas
diversas e também, suspeitos.
O
setor de cinofilia da Senarc trabalha com a raça Pastor Alemão Belga cujas
qualidades originais os tornam essencialmente aptos para serem ‘cães de
polícia’. Essa funcionalidade se dá pelo poder olfativo dos cães. Enquanto o
homem possui cerca de 5 milhões de células sensórias, um Pastor Alemão, por
exemplo, possui 220 milhões. Para determinadas substâncias, a sensibilidade
olfativa dos cães pode ser de 100 mil a 100 milhões de vezes superior à do
homem.
Além
do combate ao tráfico, as atividades com os cães serão ampliadas com ações
sociais no auxílio a tratamento de pessoas com deficiência; e de cunho
educativo voltado para estudantes da rede pública de ensino. O projeto está em
fase finalística e a proposta é iniciar ainda este semestre com palestras e debates
nas escolas.
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