O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e a Companhia Energética
do Maranhão (Cemar) assinaram de Termo de Cooperação para coleta de resíduos
eletrônicos, como pilhas, baterias e carcaças de celular. O documento foi
assinado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador
Cleones Cunha, o diretor de Relações Institucionais da Cemar, José Jorge Leite,
e o presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do TJMA,
desembargador Jorge Rachid.
No ato de assinatura, o desembargador Cleones Cunha parabenizou o
trabalho do desembargador Jorge Rachid à frente da gestão socioambiental do
Judiciário maranhense. O magistrado destacou a encíclica do Papa Francisco, na
qual o líder da Igreja Católica critica o consumismo e o desenvolvimento
irresponsável, fazendo um apelo à mudança e à unificação global das ações para
combater a degradação ambiental e as alterações climáticas.
O desembargador Jorge Rachid lembrou do compromisso de todos os
servidores em efetivar a sustentabilidade no dia a dia, com ações como usar
papel frente e verso, apagar luzes ligadas sem necessidade, entre outras
iniciativas. Na oportunidade, foi apresentado um vídeo com as ações do Núcleo,
além do lançamento do Manual de Coleta Seletiva do Tribunal, que orientará a
separação dos resíduos sólidos nas unidades, até o armazenamento e coleta pela
Cooperativa.
PALESTRA - A assinatura do Termo de Cooperação ocorreu durante palestra
ministrada pela assessora de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), Ketlin Feitosa, que falou da importância do planejamento para a
efetivação das licitações sustentáveis na administração pública. O evento foi
organizado pelo Núcleo Socioambiental, conforme programação da Diretoria de
Recursos Humanos alusiva ao Dia do Servidor. O evento contou com a participação
dos desembargadores Jamil Gedeon e Ângela Salazar, do juiz auxiliar da
Presidência, Júlio Praseres, de diretores e servidores do Tribunal de Justiça.
Ketlin Feitosa afirmou que o primeiro passo para a implementação das
licitações sustentáveis é planejar, considerando a revisão dos padrões de
consumo dos órgãos públicos, para evitar a compra desnecessária de insumos e
materiais. Ela afirmou que a gestão pública deve não só incluir os critérios de
sustentabilidade nos processos de compra, como também incentivar e adotar
práticas de consumo consciente.
A palestrante exemplificou as mudanças ocorridas nas rotinas de trabalho
do STJ nos processos de compra e consumo que levaram a economia e
racionalização de custos, a partir das práticas socioambientais.
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