O Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo que investiga a suspeita
de crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica relacionados ao tríplex
164-A do Edifício Solaris, no Guarujá.
Além de Lula, os promotores pediram a prisão do
ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, do ex-presidente
da Bancoop, João Vaccari Neto, e de outras quatro pessoas investigadas na ação
da Bancoop.
Nesta quinta-feira, os autores da denúncia contra Lula
negaram em entrevista coletiva que o oferecimento da denúncia tenha motivação
política. Lula foi denunciado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Caso haja condenação, as penas para os dois crimes somadas variam de 4 a 13
anos de prisão.
O
pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula foi fortemente
criticado por deputados petistas, que chamaram os promotores de
"irresponsáveis" e os acusaram de ter motivações "claramente
ideológicas e políticas".
Para o deputado Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio e um dos maiores defensores de Lula na
Câmara, o pedido é inepto e há uma disputa entre Cássio Conserino, de São
Paulo, e o juiz Sérgio Moro, de Curitiba "pelos holofotes".
— É um irresponsável, um pedido inepto, tenho convicção de
que não vai ser levado em consideração pelo juiz. A motivação política é
evidente, existe uma disputa entre esse rapaz e o de Curitiba, uma disputa
pelos holofotes — criticou Damous.
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